Seu veículo sofreu um pequeno acidente? O sinistro envolveu o veículo de terceiros? Muita gente já passou por uma situação em que teve que tomar a difícil decisão entre acionar ou não acionar o seguro do carro.
A seguir, você vai acompanhar ótimas dicas para tomar a atitude certa, além de aprender mais sobre tipos de seguros de carro. Independentemente do grau de complexidade da situação, mantenha a tranquilidade e aja racionalmente.
Vamos lá?
Como funciona o seguro de carro?
No Brasil, o seguro de veículos se divide em dois grupos: o seguro obrigatório — DPVAT (Danos Pessoais causados por Veículos Automotores de Vias Terrestres) — e o seguro facultativo, comumente vendido como seguro de automóveis, que garante cobertura nas seguintes situações:
- Ressarcimento de danos (materiais ou pessoais) causados pelo veículo a terceiros;
- Ressarcimento de danos de acidentes causados ao veículo, ou por roubo ou furto;
- Indenização aos passageiros acidentados do veículo (e seus beneficiários);
- Assistência ao veículo e seus ocupantes, em caso de acidente ou pane.
A contratação de um seguro acontece por meio de uma proposta. Ela gera uma apólice, que é o acordo entre segurado e seguradora. É primordial entender todas as regras e garantias contratadas, além das exclusões.
Devem ser estudados o preço, as condições de pagamento e as vantagens oferecidas pela seguradora. É preciso tomar referências sobre a tradição e a credibilidade do corretor e da seguradora.
Lembre-se: andar num carro sem seguro é colocar em risco um patrimônio de alto valor.
O seguro costuma abranger veículos automotores de vias terrestres e reboques. Ou seja, inclui todo tipo de automóvel (carros de passeio, motos, caminhões e ônibus), mas não cobre veículos como trens, barcos e aviões.
O que é a franquia?
É a fatia que você precisa pagar para consertar os prejuízos ao seu carro, a cada sinistro. Esse valor é fixado na apólice do seguro do seu veículo. Em um sinistro com valor inferior ao da franquia, o pagamento das avarias é feito do seu bolso.
Pense numa coparticipação do segurado no valor do orçamento. A seguradora arca com os reparos quando os danos são parciais. Mas o segurado também assume parte desses custos. É um valor que não muda durante o período do contrato.
Se a sua franquia é de R$ 4.000, você será responsável pelo pagamento das despesas para o reparo de avarias até esse valor. Se o prejuízo for de R$ 8.000, por exemplo, você pagará os R$ 4.000 que correspondem à sua franquia, e a seguradora, os R$ 4.000 restantes.
Seguindo esse exemplo, no caso de prejuízos inferiores a R$ 4.000,00, não fica caracterizado um sinistro, pois o custo da reparação é apenas do segurado.
Os tipos de indenização
Perda parcial
São os danos de um acidente que podem ser consertados por um valor abaixo de 75% do valor do carro, ou três quartos. Dependendo da extensão das avarias, a seguradora se responsabilizará pelo reparo do veículo, ficando o segurado somente responsável pelo pagamento da franquia diretamente à oficina.
Indenização integral
O sinistro de danos ao veículo em que financeiramente o reparo ultrapassa o valor a ser coberto é normalmente chamado de “indenização integral”. Isso ocorre quando os custos de reparação do veículo são superiores a 75% da indenização máxima, que é a quantia inteira do valor segurado.
A seguradora indenizará o segurado em valor total equivalente ao veículo — indenização integral —, conforme a contratação escolhida. Num roubo ou furto, a indenização integral só acontece se o carro não for recuperado antes do pagamento da indenização.
Acionando o seguro
Vivendo a complicada situação de um sinistro, a decisão de acionar ou não a franquia do seguro deve ser feita pela matemática. Sempre que você bate o carro, o ideal é avaliar o estrago numa oficina de confiança, para conhecer o prejuízo financeiro.
Hora de pôr na ponta do lápis. Se, para acionar a franquia, você precisa desembolsar R$ 3.000 e o reparo custa R$ 2.000, pague do seu bolso. Caso o orçamento peça que você pague R$ 6.000, acione a franquia e a seguradora vai suprir os R$ 3.000 a mais.
O acidente gerou danos ao veículo de terceiros? Acione. Todos os gastos serão da seguradora.
Para não cometer um erro na hora de acionar a seguradora, é importante que o seu contrato seja o mais adequado para o seu perfil como motorista. São três opções de franquia:
Obrigatória
Corresponde ao valor fixo que a seguradora vai levantar na hora da contratação e você precisa pagar.
Reduzida
É a mais comum, garante um valor menor na hora do acionamento, mas pede um pagamento maior para a contratação.
Facultativa
Nesta, é o contrário: você paga um valor menor na contratação e um maior para ativar a franquia.
Antes de fechar negócio, faça uma reflexão e veja o que vale mais no seu caso. Leve em consideração como você guia seu veículo — se tem uma direção mais conservadora ou agressiva, o que influencia na vida útil das peças.
Pequenos danos
Um farol danificado, um retrovisor quebrado, mesmo um pequeno amasso na carroceria costumam não compensar o acionamento da franquia. O valor da franquia provavelmente será maior, e você pode sair até mesmo no prejuízo.
Normalmente, essas peças são repostas por um valor baixo e com garantia do fabricante, que traz maior segurança e tranquilidade.
Envolveu-se num acidente com terceiros?
Confirme a boa condição de todos os envolvidos no acidente e depois pense no seu veículo. Tenha em mente que os custos não serão seus, mas de quem provocou o sinistro.
Se a pessoa não possui seguro e não garante o conserto, é melhor acionar a seguradora, que tomará as providências com os terceiros.
Causou um acidente?
Primeiro, avalie os estragos provocados. Em pequenos danos, quando o conserto de todos os veículos tem um custo baixo, compare o valor com a franquia. Se o acidente provocou grandes estragos, é preciso registrar um sinistro com a seguradora. A seguradora arcará com o conserto do seu carro e de outros envolvidos.
No caso de um roubo ou furto, compensa acionar o seguro pois não há pagamento de franquia.
Um seguro transmite a segurança e a tranquilidade sobre o patrimônio. Preze por uma empresa que ofereça um atendimento próximo mesmo pós-venda. Credibilidade é tudo num mercado com mão de obra irregular. Um profissional capacitado administrativa e tecnicamente garante um bom serviço.
E aí, entendeu melhor sobre os tipos de seguro de carro? Já sabe quando deve acionar o seguro? Tem mais dúvidas? Comente abaixo e estaremos prontos para atender você!
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